máscaras, vestidos, ilusões, serpentinas, amor, contemplação, feriado, devoção, fantasia, coloração, política, ardor, colombinas, enxaqueca, juventude, enredo, comoção, ternura, bebedeira, consciência, jogo, pierrot, literatura, apuração e quarta-feira de cinzas
terça-feira, 29 de abril de 2014
reflexões sobre a cidade
a dor de amor é como um semáforo de transito quando você está atrasado.
você pode implorar pra ele abrir, você pode lançar uma magia telepática, você pode apertar aquele botãozinho do pedestre um milhão de vezes: o sinal só vai ficar verde quando ele tiver que ficar.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Haicai da menina que falava demais
...
te cala nos silêncios intercalados:
ouve a noite; ouve a vida; ouve assim
a ti mesma
te cala nos silêncios intercalados:
ouve a noite; ouve a vida; ouve assim
a ti mesma
terça-feira, 15 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
sem título (possível)
a sardela
que corta e salga o céu da minha boca
vermelha de amor
picante, como a vida deve ser
me transporta pra outra vida
outro século
tão distante de mim
tão cheia de cor
especiarias
eu & tu
nús
essa nossa paixão em comum
eu
tu
e as memórias agridoces
corredores de mercado
que exalam euforia
remotas
passadas
tua boca saboreava a iguaria
tu sorria;
nunca mais tua boca vermelha de sardela
nunca mais a inconsistência dessa vida fluída
que corta e salga o céu da minha boca
vermelha de amor
picante, como a vida deve ser
me transporta pra outra vida
outro século
tão distante de mim
tão cheia de cor
especiarias
eu & tu
nús
essa nossa paixão em comum
eu
tu
e as memórias agridoces
corredores de mercado
que exalam euforia
remotas
passadas
tua boca saboreava a iguaria
tu sorria;
nunca mais tua boca vermelha de sardela
nunca mais a inconsistência dessa vida fluída
das músicas que eu gostaria de ter escrito, parte IV
Futuros Amantes
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios no ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
chico buarque de hollanda, futuros amantes, paratodos, 1993.
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios no ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
chico buarque de hollanda, futuros amantes, paratodos, 1993.
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